segunda-feira

love again

Recentemente alguém não muito próximo de mim, perguntou-me como estava a minha vida. Não me lembro  da desculpa esfarrapada que dei na altura .A questão é que, nunca fui boa a expor os meus problemas,  a minha dor, a minha felicidade pouco duradoura, as minhas coisas.
Há uma coisa que não conto, mas, não sinto muito. Embora, as pessoas que convivam comigo, notem isso. Não espero nada de ninguém e ninguém cria expectativas em mim, gosto disso. Já me perdi inúmeras vezes na tentativa de me achar em pessoas ocas. Agora, quero poder gostar das pessoas certas. Não imaginar, sofrer por antecipação ou idealizar medos futuros. Silenciei a minha dor e continuo a escrever entre parágrafos alucinados. Não sei como as pessoas demonstram sua frustração. Choram? Quebram objetos em casa? Fazem dramas querendo chamar atenção de amigos? Gritam? Eu apenas escrevo. Escrevo na tentativa de encontrar uma saída. Sim, eu permito-me estar triste e estou triste mais uma vez por saber que o mundo está cheio de pessoas a sentir o mesmo.

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